quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Perdóname...

Nem sempre as palavras certas foram ditas nos momentos que deveriam ser ditas!... O silencio tomou conta delas, porque o ser humano é fraco e o medo faz-nos recuar quando deveríamos avançar. Agora todo este sentimento amargo na boca mostra quantos erros foram cometidos pela ausência... Deixar acreditar em algo que não poderia ser... Sem nenhuma razão, sem nenhuma explicação, apenas porque é o correcto, e todo o que foi planeado e sonhado a dois se desmorona como castelo de areia à beira mar... como é possível haver tanta certeza no meio de tanta incerteza não sei... A saudade da presença é e será uma constante, da voz, do sorriso... e a dor assola o peito é demasiado grande que os olhos não conseguem esconder, nem as expressões conseguem mentir... A vida é feita de inícios e términos e com um sorriso tímido se recomeça um novo dia na esperança que a vida avance e faça destes momentos eternas doces lembranças...

http://youtu.be/MX5axcL0AM0

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ana Carolina...

..."Não vou viver como alguém que só espera um novo amor,
há outras coisas no caminho onde eu vou"...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os meus Sonhos*


Não tenho medo de obstáculos, não tenho medo do futuro e muito menos medo de pessoas.
Se eu não passo numa porta, passo noutra.
Se não há portas, há janelas.
Se só há paredes existe a força.
Com as minhas mãos eu vou construir os meus sonhos, sejam eles quais forem...

domingo, 16 de outubro de 2011

Believe or not


Não, já não acredito e juro que não fechei a porta. Deixei-a aberta como sempre, mas alguma espécie de corrente de ar fez o favor (grande favor) de a fechar. O som foi duro e seco e assim permanece...
As muralhas vão ganhando forma e consolidam-se à medida que os acontecimentos se sucedem (ou a inexistência deles).
Descobri que acreditar ou não, não depende de nós mas sim dos outros! Não sou eu que não acredito, são os outros que me dão sinais que não acreditam, assim sendo como posso depositar credibilidade se nem eles confiam!?
O mundo está mesmo às avessas e isto deixa as pessoas demasiado confusas... Tento identificar qual o ponto de viragem para toda esta confusão sentimental que se instalou na nossa geração, não sei se foi a partir do momento que saímos da universidade e abraçamos o emprego a tempo inteiro, ou se foi quando nos apercebemos que estamos cada vez mais longe dos 20 e próximos dos 30 e ainda não nos sentimos preparados para os supostos passos a dar...
Apenas sei que o contacto com tantas histórias semelhantes me fez concluir que é realmente um estado contagioso... numa análise mais romancista diria que se deve ao facto de cada vez mais a cabeça tomar domínio sobre os sentimentos e ao contrario do que seria suposto, não está a tomar lá grandes decisões!!!
Confesso que o desafio é cada vez maior, para ambas as partes. Não, não confio como outrora confiei, cada vez mais as palavras estão desacreditadas e cada vez mais os actos me são confusos.
Talvez o amanha me traga outra forma de pensar por enquanto é esta que vale!...

terça-feira, 12 de julho de 2011

The new is always better??!!


I need someting new!!!

Quero sair sem destino, sem data prevista para voltar...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chove, não molha

Pior do que um homem que nos persegue, pior do que um homem que nos ignora, é aquele tipo de homem que nos persegue às segundas, quartas e sextas e nos ignora às terças, quintas e sábados.Há homens assim. Confusos, indecisos, que vivem mergulhados numa bipolaridade emocional com a qual nem eles próprios sabem lidar, quanto mais as mulheres que têm o azar de se cruzar no caminho destas criaturas.

O indeciso é por definição um tipo baço, com o olhar velado, que fala baixinho e vai dando a entender, ao longo de semanas, meses e por vezes anos, que até quer qualquer coisa mais séria connosco, mas que por uma infindável e inominável lista de razões, não se chega à frente.

É o ‘Senhor Talvez’. O ‘Senhor Talvez’ está interessado, mas não apaixonado. O ‘Senhor Talvez’ gosta de nós, mas nem tanto. O ‘Senhor Talvez’ até é bom rapaz. Mas infelizmente, não o suficiente. O que o torna muito maçador.

Num universo ideal em que as mulheres poderiam fazer justiça pelas suas próprias mãos em relação a estes empecilhos sentimentais, eu não seria cronista nem escritora, mas antes lojista, feliz proprietária de um estabelecimento que venderia fórmulas mágicas que não existem no mundo real. A saber: comprimidos para a paciência, injecções de sensibilidade, drageias de bons modos, xarope de mimos e, last but not least, tratamento por ampolas para a indecisão. Nessa farmácia do entendimento, poderia também existir uma secção de estética com produtos como pomada anti-pêlos no nariz, cinto anti-barriga e cápsulas para erradicar os pêlos nas costas.

É claro que este mundo virtual com o qual as mulheres sonham, nunca pode existir num mesmo homem, daí que uma sábia amiga minha, casada há mais de 20 anos com um choninhas simpático e míope, me desabafou entre dois chás no Chiado que nunca se tinha separado porque os homens eram todos tão parecidos, que ela corria o risco de encontrar um pior do que o marido.

Ninguém é perfeito, nem por dentro nem por fora, mas caros amigos, há que ser razoável; com a instabilidade económica e a crise que se arrasta no país e na mentalidade lusa, um pouco de decisão e de firmeza ajudava a reconstruir esta sociedade desmembrada com 70% de divórcios a assolar o território. Os senhores da raça ‘Talvez’ deveriam ser sujeitos a pagar coimas cada vez que dão um passo em falso. Até parece que se puseram de acordo com este tempo de chuva ‘molha parvos’ que nos roubou a Primavera e o optimismo. Um homem que se preze, ou quer, ou não quer, e o resto é conversa. Adiar decisões amorosas é o mesmo que continuar a morar num andar alugado sem pagar a respectiva renda.


Margarida Rebelo Pinto

domingo, 19 de junho de 2011

E se pudéssemos decidir qual o percurso da nossa vida?

"Na minha próxima vida, quero viver de trás para frente.


Começar morto, para despachar logo o assunto. Depois, Acordar num lar de idosos e ir-me sentido melhor a cada dia que passa.

Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.

Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo.

E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer.

Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois - "Voilà!" - desapareço num orgasmo."

Woody Allen

 
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