quinta-feira, 1 de julho de 2010

A vida daria vários filmes...


Depois de um dia quente, o azul do céu dá lugar a um tom avermelhado... A areia entre os dedos é limpa suavemente pela agua salgada e morna. Este seria o quadro perfeito para um fim de tarde de um filme, daqueles que arrebata corações sentimentalistas, daqueles badalados num espaço e num tempo e depois esquecido pela maioria... Seria eventualmente uma memória a reter na história de vida, talvez... Mas não é! Pela sua ausência, pela sua distância... É então, mais uma tarde quente que antecipa o Verão de Agosto, conhecido pelas suas temperaturas elevadas.
Mas se fosse um filme, o vestido dela dançaria de vez em quando, quando o vento desejasse beijar-lhe pele, iria encontrar a união de dois corpos. Os braços dele envolta da delicada estrutura dela, guardam e protegem-na como se de uma preciosidade se tratasse. O tempo desvanece-se... este momento poderia durar para sempre se não fosse a vida continuar sem eles. Mas o que importa, se o mundo lhes parece caber nas mãos?!...

Se são os sentimentos que nos fazem viver, se é a busca de algo grandioso que nos faz mover, porque gastamos a maior parte do nosso tempo longe de quem gostamos? Porque deixamos os sentimentos dentro de nós escondidos, em vez de pronunciados a quem tanto os merece?
Cada vez percebo menos as pessoas...

1 Pérolas:

Hvp disse...

De tão parva que a vida é ... e momentos inevitáveis, as vezes perguntamos, porque ? quero que seja simples ... mas complica.se ? raios, és tão parva oh vida!

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