Nunca o vazio foi tão sentido
Nunca as músicas foram tão insignificantes
Estou acordando vazia mas raramente dormindo
Perdi-me nesse tempo onde te encontraria e não te achei
Numa distância desmedida que nos separa e nós tão perto
A calma voltou a invadir o meu ser, não questiono se é bom ou mau
Com ela veio também um sentimento de silêncio
Já não sei o que quero, o que procuro, acho que já não te quero
Deixa-me inspirar fundo num folgo que me esmaga
Quero renascer de novo
Agora deixa-me apenas flutuar com a maré
Que me leva para longe, para longe de mim
Para sentir a minha voz, minha alma, meu corpo, meu ser
Recomeçar como quem desperta para um novo amanhecer
Deixa
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