O cair da máscara...

Não me considero retrógrada, muito pelo contrário, acho que vivemos numa sociedade demasiado preconceituosa e cínica com a qual não me identifico, - preconceituosa por falar do que não sabe ou não conhece, e cínica por não ter coragem de assumir o que faz, aprecia e gosta de verdade sem o medo de ser julgado por um outro qualquer - mas existem valores dos quais me rejo, este é um deles...

Numa altura em que muito pouca gente dá valor à fidelidade, eis que, alguém se torna em mais um membro desses "contadores de histórias".
Sim, esses que se arremessam de todas as possíveis e imaginarias desculpas, para justificar o que outrora propuseram, e na tentativa de enganar o "capuchinho vermelho" acabam por se cansar de tanto palrar em vão.
Margarida Rebelo Pinto tem um texto fantástico quanto a este assunto, do qual retiro apenas uns excertos:

" A fidelidade não é uma qualidade, é uma característica, por isso não é fiel quem quer, é fiel quem pode. E quem não pode faz o que pode para não ter remorsos e para não ser apanhado.”

Que bela verdade. Assim sendo não poderemos culpar esses pobres seres por andarem perdidos, em busca de não sabem bem o quê, nem quando, nem onde…

Acredito que quando “O amor, se é inteiro e pleno, não tem margem para infidelidades," a questão passa então por é amor? Eu diria mais, há respeito?... porque se não há amor, nem respeito o que andam a fazer?

" Acredito que a infidelidade é como uma armadilha, primeiro abraça-nos e depois estrangula-nos.” Por isso tenham cuidado quando ela começa a apertar as cordas…

Li...